Brasil: política
Colaboração de JOSÉ MENDONÇA
É empresário do
agronegócio, articulista,
ex-prefeito de
Ipiaú-Bahia
É
grave. Publicamos artigos no Jornal A
Tarde em 04/2012, dois em 03/2015, 06/2015, dois em 09/2015, sugerindo reunião
dos três poderes. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal não são políticos, mas estudiosos,
conhecem a Constituição, vejo como um termômetro. Se tivesse acontecido a reunião certamente já
teriam encontrado o melhor que pode acontecer.
Precisa
de um freio, reforma política com voto distrital com financiamento público de
campanha; municípios, regiões representados por deputados, Estado por senadores.
Vinte e oito partidos só atrapalham. IMPEACHMENT NÃO VAI RESOLVER NADA.
Aprovar
urgente a CPMF, à proporção que baixar a corrupção, baixar a carga tributária,
negociar alguns encargos sociais pela participação dos funcionários na
administração e no lucro. O mundo está globalizado.
Urgente
reforma política com eleição de seis em seis anos. Se com dois a administração
não estiver bem, dois terços da população mostrando insatisfação, nova eleição
nos governos federal, estaduais, municipais. Governante não iria administrar
sem planejamento, projeto executivo, cronograma e desembolso financeiro.
Tem um
empresário brasileiro que admiro, diz que imitar o certo é inteligência. Porque
não imitamos os Estados Unidos, só aparecem dois partidos, os candidatos não
são escolhidos por donos de partido. O Partido Republicano hoje é oposição, mas
se o povo perceber que está prejudicando o país por interesse eleitoreiro, nas
eleições o resultado não o favorece. Com dois partidos sabe-se quem é quem.
Hoje no Brasil, vinte e oito, meu Deus do céu!
IMPEACHMENT
para quê? O comportamento de parlamentares atrapalhou o plano cruzado no
governo Sarney, como também o governo Collor. Presidente Itamar Franco tentou
governar com o Congresso, não conseguiu, convocou o professor Fernando Henrique
Cardoso para ministro da Fazenda. A presidente Dilma Rousseff tentou mudar
ministros, percebeu que perderia a base aliada, RECUOU. O PMDB diz que não
estava participando do governo e tem sete ministros entre os principais.
IPIAÚ,
2001 a 2008 serviria de modelo para municípios, Estados e Ministérios,
corrupção zero. Encontramos o município com orçamento de um milhão de
reais/mês, devendo o equivalente ao orçamento de dois anos. Pagamos tudo.
Deixamos a prefeitura com orçamento de dois milhões e meio de reais/mês e
dinheiro em banco. Hoje são oito milhões, não sabemos para onde está indo o
dinheiro.
Deixamos
quatro milhões de reais para construção de uma avenida, não foi feita, para
onde foi o dinheiro? O ilustre que está na prefeitura não atende a Lei de
Responsabilidade Fiscal, nem a Lei de Acesso à Informação.
Empresários
presos tenho opinião contrária, devem responder processo para devolver
recursos. Evitaria quebrar empresas,
indo para as mãos de estrangeiros. Não são eles os responsáveis pelo orçamento
dos ministérios, estados e municípios, são condicionados a participarem de
licitações, elevando valor de orçamento para favorecer a corrupção.
Na
parede do escritório temos molduras com entrevista páginas amarelas da Revista
Veja, 25/09/2013, Procurador da República, Dr. Rodrigo Janot, 26/02/2014 Hakan
Brushke, “a Suécia é modelo”.
O juiz, Dr. Sérgio Moro parece que foi mandado por Deus, o povo tomou
conhecimento do tamanho da corrupção. A lei não é infalível, mas o juiz tem que
ter senso de Deus.
Vamos
pensar nos filhos, netos, nos que estão no último ano da universidade e não têm
mercado de trabalho, nos desempregados e nos que estão passando fome. O povo
brasileiro tem que se movimentar, NÃO POR IMPEACHMENT, sim por uma reforma política
completa. Dois partidos, PMDB e os demais fazerem uma fusão, o melhor que pode
acontecer
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