sexta-feira, 25 de outubro de 2013

AS PONTES DO RECIFE – PE.

Josué · Recife, PE


Vista aérea do Recife e suas pontes

Numa cidade conhecida como a Veneza Brasileira era de se esperar que a sua paisagem fosse dominada
por inúmeros canais e rios, e por pontes que causassem suspiros. Pois é exatamente isso que se vê: dezenas de lindas pontes, cortando inúmeros rios e canais, provocando admiração em turistas e recifenses.

Há alguns anos, foi realizada uma pesquisa entre os habitantes do Recife para escolher o símbolo da cidade, e as pontes ganharam disparadas! São 49 construções desse tipo, algumas com nomes esquisitos como a do Motocolombó, sobre o rio Tejipió. Outras, suntuosas como a Buarque de Macedo (1845), a mais extensa do Centro, e a Maurício de Nassau, que lembram (guardando as devidas proporções) as pontes de Praga, com as cabeceiras dominadas por grandes estátuas de ferro. E falando nela, a bela ponte Maurício de Nassau é também a mais antiga do Brasil. A original foi construída pelo tal conde holandês em 1643, para ligar o Recife à cidade Maurícia. Em 1917, foi construída uma nova no mesmo local.


Mas pra mim, a mais linda de todas é a ponte Velha (ou 6 de Março) de 1921, com seus lampiões e proteções de ferro bordadas. A original foi construída pelos holandeses em 1643. Destaque também merece a ponte de ferro D. Pedro II ou da Boa Vista (reconstruída em 1876), entre as ruas Nova e da Imperatriz, que foi a segunda construída pelos flamengos no Recife.

A iluminação noturna das pontes Duarte Coelho (1884) e Princesa Isabel (1863), refletida no rio Capibaribe é de embasbacar. Dessas duas se tem a melhor vista do casario da rua da Aurora, um dos cartões postais da cidade. A ponte Princesa Isabel foi projetada pelo arquiteto francês Louis Vauthier.


Tem até uma ponte giratória (a 12 de Setembro), para a entrada dos navios nos cais internos e que hoje não gira mais. Porém, as maiores de todas, além da Buarque de Macedo, são a ponte do Limoeiro, sobre o rio Beberibe e que liga o “continente” ao Recife Antigo; e as pontes do Pina (Agamenon Magalhães) e Nova do Pina (Paulo Guerra), sobre o rio Pina, e que ligam o Centro aos bairros da Zona Sul.

Esse roteiro pode ser feito por cima das pontes a pé ou de carro, e também por baixo, em um catamarã que sai do Cais de Santa Rita e vai navegando Recife a dentro.


Fonte: OVERMUNDO

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