Algumas drogas, como a maconha, não
trazem benefícios físicos ao atleta, e alguns esportes, como o xadrez, não
têm seu resultado alterado por causa do uso de doping. Então,
qual é o parâmetro para saber se o atleta está dopado ou não?
O órgão que determina quais
substâncias e métodos são proibidos é a Wada, por intermédio do Código da
Agência Mundial antidoping (AMA).
O AMA estabelece que doping é
a utilização de substâncias ou métodos capazes de aumentar artificialmente o
desempenho esportivo, sejam eles potencialmente prejudiciais à saúde do
atleta ou a de seus adversários ou contra o espírito do jogo. Quando duas
dessas três condições se fazem presentes, caracteriza-se o doping.
Então, no caso da maconha, por exemplo, ela faz mal para o atleta e vai
contra o espírito do jogo, portanto, é considerada doping.
O controle do doping pode
ser realizado pelo exame do sangue ou da urina do competidor imediatamente
após o término de uma competição, podendo também ser feito a qualquer momento
da vida do atleta, durante um treinamento, em sua residência e até mesmo
algum tempo antes ou depois de uma prova.
O Comitê Olímpico Brasileiro (COB)
publica anualmente uma cartilha de orientação aos atletas sobre o uso de
medicamentos no esporte. A publicação traz a lista de substâncias e métodos
proibidos, além de explicar os meios de controle de dopagem existentes e a
legislação antidoping do Comitê Olímpico Internacional
(COI). Nela, você pode saber mais sobre a evolução do doping nos
Jogos Olímpicos. Você encontra essa cartilha no site do COB.
No caso das Olimpíadas, a maioria
dos atletas já vem sendo testada muito antes do evento, o que diminui as
chances de que eles se dopem antes dos Jogos e parem num determinado período
para que as substâncias que utilizaram não sejam detectadas em Atenas. E
durante os Jogos, o Wada já avisou que não haverá trégua. Por exemplo: até
bem pouco tempo, acreditava-se que não havia um teste muito eficiente para
detectar doping por hormônio de crescimento, muito utilizado
para a queima de gordura e aumento da massa muscular. Mas, há poucas semanas,
o órgão insinuou que já possui um teste eficiente e que os atletas que
estivessem utilizando tal substância deveriam ficar longe da Grécia. “O doping é
um problema que surgiu nos Jogos Olímpicos anteriores a 1936, mas que começou
a ser controlado de forma mais organizada em 1967. A partir de 1968, todas as
Olimpíadas passaram a ter, rotineiramente, um controle de doping.
Apesar de, em alguns anos, terem ocorrido falhas, geralmente o sistema
funciona sem problemas”, afirma o Dr. Eduardo De Rose. O dirigente lembra que
o sistema antidoping não é baseado apenas em exames,
começando pelo incentivo ao fair play (jogo limpo) e à
educação dos atletas por meio de muita informação.
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Fonte: Educacional
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