Revistas em quadrinhos
O herói nasceu em 1936
A origem do personagem é clássica: Christopher Walker, um jovem de 20 anos, viu seu
pai ser assassinado pelos temíveis piratas da irmandade Singh durante um ataque
ao navio onde viajavam. Único sobrevivente, Christopher consegue chegar às
praias de Bengala, país fictício da África e é salvo pelos
pigmeus Bandar. Logo em seguida, o corpo de seu pai é
encontrado.
Revoltado diante dessa grande perda,
Christopher faz um juramento com o crânio de seu pai nas mãos:
Eu juro dedicar minha vida à
destruição da pirataria, da ganância, da crueldade e da injustiça, em todas as
suas formas! Meus filhos e os filhos deles me seguirão!
E seu juramento foi colocado em
prática. O primeiro Fantasma começou sua luta contra o crime em 1536. O filho dele
continuou o legado após a sua morte. E o filho do filho dele. E assim,
sucessivamente, de pai prá filho, a lenda do Fantasma foi crescendo entre os
nativos e criminosos.
Para eles, o Fantasma era imortal, um
espírito-que-anda, sempre defendendo os mais fracos e a selva onde vive.
O Fantasma do século XX (cujas
primeiras tiras foram publicadas no dia 17 de fevereiro de 1936) é Kit Walker, o 21º na
linhagem da família. Seu rosto nunca é mostrado e quando está sem seu uniforme
roxo e cueca listrada, usa um sobretudo, chapéu e óculos escuros e atende pelo
nome de Mr. Walker (caminhante,
em inglês). Tem como companheiros na luta contra o crime o lobo Capeto e o cavalo branco Herói. Quando atua na
África, recebe a ajuda dos pigmeus Bandar e da Patrulha da Selva, uma força
militar que combate o crime no país e da qual é o misterioso líder.
Walker mora na Caverna da Caveira,
escondida nas selvas de Bengalla, onde ele guarda grandes livros contando as
aventuras de seus antepassados (e que de vez em quando viram histórias retrôs),
suas armas e um imenso tesouro, que usa para financiar suas atividades.
Em 1978 o Fantasma foi enforcado casou-se com Diana Palmer, que
trabalha na ONU. O casal teve dois filhos, Kit e Heloise Walker.
Dos personagens clássicos de
quadrinhos, o Fantasma é um dos meus preferidos. Conheci suas aventuras ainda
criança. Sempre achei interessante toda à mitologia que foi criada em torno do
herói, expressa nos velhos Gibis.
Outra característica do herói são os
dois anéis que ele usa: um é o Anel do Bem, que ele usa para marcar as pessoas
que estão sob sua proteção; o outro é o temido Anel da Caveira, que
deixa sua marca no rosto dos criminosos e que nunca desaparece.
Para o grande público, o personagem se
tornou mais conhecido por causa da animação de sucesso Os Defensores da Terra (1986-1987), equipe combatente do crime formada por heróis da King
Features Syndicate: Fantasma, Mandrake e seu assistente Lothar (também criados por Lee Falk), Flash Gordon e seus respectivos filhos.
O herói também teve duas versões
live-action: uma série em 1943 e um
filme em 1996, com Billy Zane no papel principal. É uma ‘sessão da tarde’
divertida, mas muito aquém das possibilidades que o universo do personagem
poderia render.
Fonte: GEEK CAFE http://geekcafe.blog.br/
O Fantasma de Billy Zane foi estragado por um final realmente péssimo. A derrota do vilão Drax veio tão de repente e tão facilmente que foi uma das cenas mais anti-climáticas que já vi. Parecia que estavam com uma pressa tremenda de acabar o filme, e não podiam fazer uma luta mais elaborada. E ainda teve a ridícula e igualmente anti-climática cena de despedida entre Diana e o Fantasma, aparentemente só para criar um gancho para uma continuação que não veio, graças ao fracasso de bilheteria.
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