quinta-feira, 29 de setembro de 2016

A VERDADEIRA HISTÓRIA POR TRÁS DA FOTO DE JOVENS DE COSTAS DURANTE DISCURSO DE HILLARY CLINTON


Arte: fotográfica





(A geração selfie)



"Todos os que querem uma selfie, virem de costas agora", disse Clinton. E seus eleitores obedeceram
Nos últimos dias, a foto de uma multidão de jovens dando as costas para Hillary Clinton durante um evento da campanha presidencial dos EUA, para tirar uma selfie com a candidata do Partido Democrata, não apenas viralizou na internet como gerou um amplo debate sobre etiqueta e comportamento social.



Postada pela própria campanha de Clinton no Twitter, a foto foi compartilhada mais de 21 mil vezes.
Alguns meios de comunicação americanos falaram em narcisismo do público, e nas redes sociais choveram críticas à juventude, seu uso de novas tecnologias, e mesmo a Clinton. O analista digital americano Brian Solis escreveu no Twitter que a imagem simbolizava a "geração selfie".
"Em vez de dizer 'Veja este incrível momento', as pessoas dizem 'Olhem para mim e este incrível momento atrás de mim'".
O blogueiro político Sonny Bunch foi mais incisivo. "Odeio, literalmente, tudo nesta foto".
Mas a história retratada pela foto, tirada em 21 de setembro durante a passagem de Clinton pela cidade de Orlando, na Flórida, e de autoria da fotógrafa oficial da democrata, Barbara Kinney, era mais simples do que parecia.


Multidão ficou fora de evento de Clinton em Orlando
A BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC, foi informada pela campanha da democrata de que cerca de 500 pessoas não conseguiram entrar no comício de Clinton em Orlando. Quando terminou seu discurso, ela foi saudá-los.
"Hillary Clinton sugeriu que todos poderiam fazer uma selfie grupal e posou para a multidão", disseram porta-vozes da campanha.
Em um vídeo amador do encontro, pode-se ouvir a candidata dizendo "Todos os que querem uma selfie, virem-se de costas agora".
A BBC Mundo pediu uma entrevista com Kinney, que trabalhou para os Clinton durante os anos em que o marido de Hillary, Bill, foi presidente dos EUA (1993-2001), mas a fotógrafa recusou, alegando problemas de agenda.





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